quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Pequenos sentimentos, grandes nostalgias.

Este ano pra mim foi algo muito intenso, em todas as minhas relações com as outras pessoas. Dizem que a gente aprende muito com tudo, e eu acho que isso é verdade... Também dizem que cada ano que passa, é um a menos da tua vida e um ano a menos, é uma vida de aprendizagem. Este ano eu sei que chorei e sofri muito calada, e eu não sei se isso foi bom ou ruim, mas só sei que vi que não precisamos viver sozinhos como a gente acha, pensando assim acabamos nos tornando ignorantes em pontos cada vez mais específicos, pois na verdade, todo mundo precisa de alguém. Houve gente, que eu nunca imaginei que estaria do meu lado, que me surpreendeu com atitudes marcantes e que eu sei que nunca vou esquecer, e também houve gente que muitas vezes eu perdoei as ausências nos momentos necessários, e mesmo assim, nunca esteve realmente presente. Dentro da minha cabeça, montei o tipo de cada pessoa porque na verdade, todos são iguais, e aquela história de que falamos porque queremos ouvir não passa de mentira, na verdade, só ouvimos o que temos medo de falar. Este ano deu pra aprender o correto de algumas coisas, e que cada ano seja um novo caminho a aprender, ao lado de alguém porque ninguém vive sozinho independentemente. Todo mundo precisa de alguém... Hoje, já não sei de quem realmente preciso. Sei que fiquei isolada de muitas coisas, passei noites em claro pensando na vida. Essas noites, esses momentos, essas caminhadas só me serviram pra entender que muitas coisas que a gente faz têm além de uma consequência, tem arrependimento. E é esse o pior inimigo da consciência. Cultivar as amizades antigas me fez perceber que faz bem, porém acrescentar novas é melhor. Houve muitos momentos em que pensei em desistir de tudo porque acho que não tinha um proposito definitivo, mas isso acontecia porque eu não dava valor as minhas próprias vitórias, porque eu sempre cobrei de mim com medo de ter que ser cobrada por outros. Sempre tive medo. Não medo de ser quem eu sou, mas medo de ser quem eu não sou. E devido a isso, todo meu esforço de tentar mostrar que eu sou eu, acabou me levando a conclusões inusitadas e arrisco dizer, importantes para contribuição na formação do meu eu. Tenho que entender que as coisas também fluíram muito rápido, e tudo que acontece rápido é também rapidamente esquecido. Existiram muitos momentos em que estive aqui, mas queria estar lá, e outros momentos em que eu estava lá mesmo estando aqui. Só sei concluir que não estou formada totalmente para os desafios da vida, e depois de 16 anos, acho que me sinto um pouco pronta. Porque viver sozinha, faz bem, mas também faz mal. Viver também. E é assim que a minha vida anda: o que estiver fácil, tudo bem e o que estiver difícil, também.

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